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Dicas para manutenção de motocicletas

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Mureta
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Mensagem por Ctrl-Alt-Del Qua Dez 20, 2017 10:22 pm

Dicas para manutenção de motocicletas

Esta é uma lista de dicas úteis tanto para motociclistas iniciantes quanto para os experientes.

1 – Regra fundamental
Se você for motociclista iniciante leia o manual da motocicleta inteiro pelo menos quatro vezes.
Todos eles têm um índice remissivo com palavras chave. De maneira que quando tiveres uma dúvida específica tu poderás ir direto ao ponto da tua dúvida. Mas este índice remissivo funciona se você já tiver lido o manual para saber os nomes das coisas né.

Dúvidas surgem naturalmente até para motociclistas experenciados. Como estes têm a consciência que estão sempre aprendendo ou esqueceram alguma coisa. Eles têm a humildade suficiente para consultar o manual do proprietário do modelo.
Eu insisto neste ponto porque é impressionante a quantidade de perguntas que surgem em fóruns pela falta de leitura do manual. O maior prejudicado é o próprio autor da pergunta, que poderia ganhar tempo e conhecimento pelo simples hábito de ler o manual.

Por exemplo, quando precisares calibrar um pneu ou tiver que levá-lo a um borracheiro. Nunca pergunte quanto vai de pressão no pneu. Diga calibre o pneu com x libras (psi), se ele se achar cheio de razão e te dizer que está errado. É muito simples, diga você leu o manual da motocicleta? Não né. Eu li o manual da minha. Se ele disser que as pressões indicadas nos manuais não são corretas ou adequadas. Não tem terror. Diga que entre ele e o manual você fica com os engenheiros que fizeram o manual.

Se tu compraste a moto e ela parece meio sambada e tu não és o ninja das motocicletas. Tire o escorpião do bolso e leve para uma revisão para sanar todos os problemas possíveis. Não deixe eles acumularem porque quanto mais problemas existirem e se acumularem, maior seria a dificuldade para distingui-los para depois fazer um diagnóstico acurado dos defeitos e problemas.
Concluindo, leia o manual!

Um post interessante com informações úteis para você se iniciar na manutenção de motocicletas seria este post: Faça você mesmo - Guia de ferramentas


2- Freios (travões)
São itens de segurança, portanto fundamentais, devem ser verificados diariamente quanto à regulagem da altura do início do acionamento, caso tenham regulagem. Aproveite para conferir se o(s) cabo(s) não está(ão) começando a desfiar, se isso ocorrer troque o mais rápido possível.Como regular freios? Leia o manual!

Para freios à disco confira a altura do(s) reservatório(s) de fluido e observe se ao frear não apresentam comportamento borrachudo ou abaixam o curso no manete ou pedal depois de fortemente acionados. O que pode ser evidência de algum vazamento ou peça desgastada ou danificada. O fluído de freio deve ser todo substituído a cada dois anos e as mangueiras flexíveis a cada quatro anos. Semanalmente verifique o desgaste das pastilhas ou patins de freio. Como fazê-lo, leia o manual que lá está explicado!

3- Sistema de iluminação
Igualmente são itens de segurança, além do que a falha de alguma lâmpada pode lhe render uma multa (coima). Verifique diariamente o funcionamento dos faróis alto e baixo, luz de freio, lanterna, piscas, buzina e luzes do painel. E tenha sempre um fusível ou fusíveis de reserva e o kit de ferramentas dela os quais sempre deverão estar na moto. Muitas motos possuem ao menos um fusível de reserva encaixado ao lado da caixinha de fusíveis próximo a bateria.

4- Pneus, Rodas e Raios
Como tu precisas se equilibrar em duas rodas e estas não tem pneu sobressalente. Precisas inspecionar os pneus e rodas (jantes) frequentemente, os pneus se possível diariamente. Verifique o nível de desgaste dos pneus pelas marcas TWI. Procure por pregos, tachinhas, objetos fortemente aderidos à banda de rodagem, deformações nos pneus e rachaduras. Calibre a pressão dos pneus semanalmente de acordo com a carga que a motocicleta irá transportar. Se você não carrega garupa  costumeiramente,  mas terá de fazê-lo; considere a soma dos pesos dos dois ocupantes e bagagem e recalibre o pneu traseiro frio de acordo. Ou seja, antes de percorrer dois quilômetros, seguindo as pressões recomendadas. Como saber as pressões recomendadas? Consulte o manual!

Note que às vezes o decalque localizado no protetor de corrente não indica as pressões recomendadas pelo peso total da carga. Às vezes o decalque no protetor somente  informa a pressão máxima admissível para o pneu. Portanto aquela pressão é a limite, não é a pressão recomendada para a carga. Verifique também o aperto das porcas dos eixos de roda.

Procure por rodas ou aros amassados, com rachaduras ou desalinhados. Em rodas raiadas verifique se não há raios quebrados ou soltos, se houver substitua imediatamente e mande alinhar a roda. Para quem trafega nas ruas brasileiras que são uma pauleira, realinhar rodas raiadas a cada 10.000 km é uma boa sugestão.

5- Óleo do motor
Muitos motores duram pouco ou chegam a travar pela negligência do proprietário por insuficiência de óleo. Mesmo que o motor seja zero bala, adquira o hábito de conferir o nível do óleo de motor semanalmente. Desta maneira acompanhando o comportamento do consumo de óleo, com o tempo saberás com antecedência após quantos quilômetros rodados o óleo baixa a ponto de necessitar ser completado. Como medir o óleo corretamente? Consulte o manual da tua moto.

Alguém poderia dizer:

- “Mas quando o óleo baixa eu troco.”

Não cara pálida, não precisa trocar digamos a cada 1.000 km. Isto é coisa de 1900 e bolinha, os óleos de motores evoluíram muito desde então. Complete com o mesmo óleo da troca.

- "Mas o mecanicuzinho disse para trocar a cada 1.000 km."

Sem problemas de você trocar a cada 1.000 km como ele mandou você fazer. Isso não irá prejudicar em nada o motor dela. Consulte o manual e veja o intervalo que o fabricante da “moto” recomenda. Se você for do tipo neurótico por trocar o óleo de motor, troque de metade a 2/3 da quilometragem recomendada. Assim você contribuirá para o melhor aproveitamento dos recursos naturais, estará cumprindo melhor com a previsão da vida útil do óleo para o qual os fabricantes investem milhões para desenvolver, ficará tranquilo e o teu bolso agradecerá. Quanto ao filtro de óleo consulte o manual.

Regra de ouro para óleo de motor
Óleo de motor nunca pode faltar, se o nível estiver no mínimo da vareta tu já estás na emergência. Se não tiver grana, complete com óleo usado (sem contaminação), óleo de carro ou de caminhão. Porque isso é melhor que faltar óleo, não deixe faltar óleo nunca! A falta de óleo é o atestado de óbito para o motor.

6- Relação corrente, coroa e pinhão
A durabilidade do conjunto depende basicamente de lubrificação regular e adequada. Tenha em mente que o que deve ser lubrificado são as junções externas entre os elos. Mesmo que não conduzas na chuva, 500 km em minha opinião é um intervalo de lubrificação inadequado. Para uma relação durar mais de 25.000 km é preciso lubrifica-la no máximo a cada 200 km, se não chover. Tenha ela retentores ou não. Se cumprires estes 200 km entre lubrificações, somente precisaria ajustar a folga dela após 2.000 km, via de regra após 2,5/ 3 k. Por favor não use graxa em correntes, ela não penetra na corrente somente ajuda a grudar mais sujeira. Dúvidas sobre como regular a folga da corrente? Manual do proprietário!

7- Faça uma revisão a cada 5.000 km ou um ano o que ocorrer primeiro
Motocicletas requerem revisões em intervalos mais curtos que automóveis. Se você não é ninja com motocicletas, não tem o menor talento para a coisa, ou o menor interesse em mecânica. Terá que levá-la a uma boa oficina.

Os itens que deverão ser verificados, é você que deverá indicar para o mecânico, não ele a você!

- "Mas eu não sei o que deve ser verificado!"

Sem terror, consulte o plano de manutenção que está detalhado no famoso manual do proprietário e anote os itens a serem verificados. Entregue uma cópia por escrito a oficina e diga: estes são os itens para vocês fazerem o serviço, quanto custaria?

Os intervalos para revisão de itens algo que variam conforme o modelo da moto. "Motos abaixo de 300cc salvo indicação diferente indicada no manual." Costumam seguir em linhas gerais os seguintes intervalos para revisão de itens:

Bateria e sistema de carregamento: a cada 5.000 km ou 30 dias verifique o nível de eletrólito da bateria se esta não for do tipo selada. Somente complete o nível com água destilada se necessário. Meça a tensão da bateria (V) desconectada da motocicleta, que deverá mostrar no mínimo 12.8 V para estar 100%. Confira o sistema de carregamento também, que deve estar alimentando a bateria com ao menos 13 V.

Parafusos de fixação em geral: a cada 5.000 km ou antes. Verificar a necessidade de reaperto de fixações do motor, escapamento, estribo, guidão e etc.

Velas de ignição: ajuste da folga dos eletrodos a cada 5.000 e troca entre 10 e 12.000 km para motocicletas de baixa cilindrada. Uma vela se regulada a cada 5.000 km, chega aos 20.000 km tranquilamente.

Válvulas de admissão e escape:  para motos de baixa cilindrada é recomendável reajustar a folga de válvulas a cada 5.000 km. Para tal o motor deve estar completamente frio, ou seja, parada por pelo menos oito horas. O que quer dizer que se não fizeres tu mesmo, terá que deixar a moto na oficina no final da tarde para regularem no dia seguinte. Não é preciso ficar paranóico porque ouves válvulas batendo. Somente fique preocupado se elas não baterem, porque estariam presas aí sim você poderá ter problemas sérios.

Carburador (se houver): se você usa gasolina de boa qualidade, aditivada; usa a motocicleta regularmente e não deixa a gasolina ficar velha no tanque a ponto dela formar um tipo de gel e entupir todo o sistema. Uma simples regulagem da mistura e marcha lenta é mais do que suficiente a cada 5.000 km. Desde que andes pelo menos 50 km por semana com ela, não deixe gasolina parada no tanque por mais de um mês. Se andares pouco, então coloque pouco combustível no tanque para ele não ficar velho e degradar. A cada 20.000 km limpe o filtro da torneira do tanque de combustível e da entrada do carburador se houver. Filtros externos ao carburador devem ser substituídos no máximo aos 6.000 km.

Injeção eletrônica: ajustar a marcha lenta a cada 5.000 km.

Cabos de comando: cabo de embreagem, do acelerador e se houver cabos de velocímetro, conta-giros e do freio. Lubrificar entre  5/6.000 km garantirá a maciez dos comandos e durabilidade dos cabos.

Freios: a cada 10.000 km uma inspeção detalhada dos patins de freio (sistema a tambor se houver) do tambor do cubo de roda, lubrificação do eixo cames de acionamento dos patins e verificação dos rolamentos e se possível relubrificação deles.

Caixa de direção: mande ajustar a cada 10.000 km; se o fizer com esta quilometragem, os ajustes serão sempre pequenos e o rolamento da caixa pode chegar aos 70.000 km sem maiores problemas. O ideal seria desmontar a cada 20.000 km para lubrificar com graxa de lítio em abundância, o que é um serviço deveras trabalhoso.

Filtro de ar: este item tem quilometragem bastante variável, pois depende do modelo da motocicleta, do tipo de filtro de ar e das condições de uso. Exemplo, se trafegas em estradas de terra ou em lugares empoeirados os intervalos de troca devem ser encurtados. A caixa de ar também deve ser limpa.
Filtros de espuma untados com óleo em condições normais devem ser limpos e oleados antes dos 10.000 km. Filtros de papel de motos pequenas (abaixo de 200cc) substituídos entre 10 e 15.000 km.

Balança traseira da suspensão (quadro elástico): a cada 15.000 km ela deve ser desmontada e limpa com querosene  para posterior lubrificação com graxa de lítio de buchas, rolamentos, eixo e demais peças. A graxa de lítio com bissulfeto de molibdênio usada em juntas homocinéticas é uma excelente alternativa.

Filtro de combustível externo da injeção eletrônica: substituir a cada 15.000 km, salvo indicação diferente do manual.

Óleo do garfo (bengalas): aos 18.000 km ou dois anos o que ocorrer primeiro, o óleo hidráulico dos tubos (bengalas) deve ser completamente drenado, lavado com um pouco de óleo novo, drenado novamente. Para então repor o volume correto medido com uma proveta graduada. Para tal não é necessário desmontar completamente o conjunto canela e tubo da bengala. Recomendo que a cada 36.000 km se verifique o comprimento das molas do garfo confrontando com o comprimento mínimo admissível. Se estiverem fora de especificação, substitua por novas e “originais”, molas paralelas costumam dar problema.

Filtro da bomba de combustível da I.E.: substituir aos 30.000 km, salvo indicação diferente do manual.

Líquido refrigerante do sistema de arrefecimento do motor: alguns modelos de motores os quais possuem radiador têm uma solução refrigerante que circula na parte superior do motor para trocar calor. Esse líquido refrigerante não é somente água pura, pois somente a água iria resultar em problemas de corrosão, dificuldade na circulação do fluído dentro do sistema e na formação de uma espécie de lama que chega a impedir a circulação do fluído, produzindo super aquecimento. Esse líquido refrigerante deve ser todo substituído no máximo a cada dois anos.


Por fim, fique sempre atento para o surgimento de barulhos diferentes, vazamentos de retentores de motor, de bengalas, dos amortecedores traseiros, tampas laterais, tomadas de ar do tanque, fixação do painel de instrumentos, folgas na suspensão e na direção (caixa). Não use outras chaves penduradas junto com a chave de contato. Isto aumenta o peso e no longo prazo irá causar o desgaste prematuro do miolo do contato.

Seguindo este guia seja qual for a tua motocicleta de uso urbano, dificilmente você será surpreendido por um defeito mecânico na hora e lugar errado.
As orientações acima não se sobrepõe ou prevalecem sobre as recomendações indicadas no plano de manutenção. Que são recomendadas no manual do proprietário ou de serviços do modelo da motocicleta.
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Plano de revisões, itens verificados nas revisões de motos, revisão geral em motos, manutenção de motocicleta.


Última edição por Ctrl-Alt-Del em Seg Out 19, 2020 3:35 pm, editado 17 vez(es) (Motivo da edição : Inclusão do item: liquido refrigerante.)
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Mensagem por Mureta Qui Dez 21, 2017 10:54 am

Muito bom CAD!

Pequenas grandes dicas.
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Mensagem por Ctrl-Alt-Del Sex Dez 22, 2017 9:08 pm

Mureta escreveu:Muito bom CAD!

Pequenas grandes dicas.

Obrigado

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Mensagem por Woot Sex Dez 29, 2017 2:43 pm

Excelente, para motociclistas iniciantes, como eu! Valeu demais! Abc

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Mensagem por Dcarneiro Qua Jan 03, 2018 3:59 pm

Ótimas dicas!

Uma pergunta, sobre a calibragem dos pneus: Há alteração entre os valores (psi) conforme marca? Um pneu pirelli pedirá uma calibragem diferente de um Michellin? Desculpe-me se a pergunta parecer boba. É que, salvo engano (vou até conferir agora), o valor do manual parece-me baixo, bem como, em fóruns, a variação é muito alta, beirando os 10 psi.

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Mensagem por Ctrl-Alt-Del Qua Jan 03, 2018 4:31 pm

Dcarneiro escreveu:Ótimas dicas!

Uma pergunta, sobre a calibragem dos pneus: Há alteração entre os valores (psi) conforme marca? Um pneu pirelli pedirá uma calibragem diferente de um Michellin? Desculpe-me se a pergunta parecer boba. É que, salvo engano (vou até conferir agora), o valor do manual parece-me baixo, bem como, em fóruns, a variação é muito alta, beirando os 10 psi.

Olá Carneiro,

O que manda são as medidas dos pneus e as pressões recomendadas no manual do proprietário do modelo para a carga. Salvo mudanças na largura dos aros/rodas.

Exemplo:

Se o manual indica um pneu: 90/90 18 M/C P57, não importa a marca do pneu, as pressões deverão ser as recomendadas. Se o pneu for mais largo, exemplo, 100/90 18 manter-se-á  as mesmas pressões recomendadas para a medida original do pneu.

No manual sempre há as recomendações. Geralmente a pressão do pneu é vinculada à carga total transportada. No caso das YBR e Factors, o manual indica para o pneu traseiro uma pressão até 90 kg e pressão maior acima de 90.

Segundo um estudo da Bridgestone, um pneu não sofre redução de vida útil significativa e maiores riscos de avarias. Se este trabalhar com pressões dentro de + 10%/- 7% da pressão nominal recomendada.

Um erro comum é pensar que um pneu com maior pressão que a recomendada garantiria maior resistência a perfurações e impactos. Na prática o resultado  não se confirma.

Portanto um pneu que tenha pressão nominal recomendada de 29 libras (psi) para uma determinada carga total. Poderia trabalhar na faixa de 28 a 32 psi.

Há quem use pressões mais altas para as respectivas cargas. Mas a moto costuma pular pacas e os pneus tendem a ficar quadrados mais cedo. Além do maior risco de avarias segundo a Bridgestone. Porque o pneu sobre inflado torna o conjunto da roda excessivamente rígido; esta  rigidez  contribui para inclusive tornar a banda de rodagem mais vulnerável a perfurações. Justamente devido ao excesso de pressão e acima do recomendado e previsto nos respectivos manuais.

Porém para viagens em estrada costuma-se calibrar com pressões um pouco mais altas para diminuir o consumo de combustível e reduzir a  produção de calor devido ao atrito.

Como citei no artigo: Viagens longas em motocicletas pequenas. Para maiores detalhes leia aquele post.


Última edição por Ctrl-Alt-Del em Sáb Fev 16, 2019 5:20 pm, editado 3 vez(es)

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Mensagem por Davi Santos Silva Sex Mar 02, 2018 2:54 pm

Muito bom,valeu!

Davi Santos Silva

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Mensagem por Ctrl-Alt-Del Ter Abr 30, 2019 5:49 am

Davi Santos Silva escreveu:Muito bom,valeu!

Fico feliz que este post lhe tenha sido proveitoso.

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Mensagem por Tomaz Cunha Loureiro Qua Mar 24, 2021 6:27 pm

Parabéns muito obrigado

Tomaz Cunha Loureiro

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